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Mostrando postagens de 2015

CADA UM TEM A ATRAÇÃO DE FIM DE ANO QUE MERECE.

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WYE OAK LIVE.

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Amanheci ao som de Wye Oak . Essa apresentação que a dupla de Maryland , Jenn Wasner e Andy Stack fizeram em 2014, parece que foi pouquinho antes do mais recente da banda " Shriek ". Wasner percebeu que pro tipo de som que eles queriam pra esse disco, que era uma melhor baixista do que guitarrista, e a loirinha criou umas boas linhas de baixo junto com umas boas melodias . Ao vivo eles nem ficam devendo tanto.

EU TÔ SEMPRE APAIXONADO.

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I´M LOST.

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I need a camera to my eye To my eye, reminding Which lies I have been hiding which echoes belong I've counted out Days  to see how far I've driven in the dark with echoes in my heart Phone my family, tell them I'm lost on the sidewalk and, no, it's not OK I smashed a camera I wanna know why To my eye deciding which lies i have been hiding Which echoes belong I'm counting on a heart I know by heart to walk me through this war Memories distort Phone my family, tell them I'm lost on the sidewalk and, no, it's not OK I've counted out and no one knows how far I've driven in the dark with echoes in my heart Phone my family, tell them I'm lost Yeah, I'm lost and, no, it's not OK

SOBRE ALGUMAS NOTÍCIAS DO SÁBADO PASSADO.

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Vez ou outra alguma pessoa me pergunta se gosto de pornografia. Minha resposta é sempre sim. E gosto de atrizes do meio pornô, sou fã mesmo do trabalho que elas fazem. Algumas pessoas simplesmente não conseguem entender como “um cara como eu” “perde seu tempo” vendo pornografia, ou como sou fã de mulheres que fazem uma única coisa da vida; sexo. Olhos sempre arregalados pra mim sem entender. Eu gosto de sexo. Gosto de fazer. De ver, pensar. Normal. Como todo mundo. Algumas pessoas parecem não entender isso. Outras não dão tanto importância ao sexo. Eu entendo. Não que seja uma coisa em que eu coloque em primeiro lugar na minha lista de coisas importantes. Algumas pessoas se enganam em relação a isso. Mas tá lá, sim. É importante pra mim, como pra qualquer outra pessoa que se preocupa em manter o corpo e a mente saudáveis. Sexo não é só saúde. Pra mim é uma forma poderosa de conexão com o outro. Como uma boa conversa. Como um bom encontro. Sexo é o desejo simples de satisfazer

TRILHA DA NOITE.

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David Bowie em seu disco de 1967.

WHY

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" HWY - An American Pastoral " foi um filme que Jim Morrison , Frank Lisciandro , Paul Ferrara e Babe Hill fizeram em 1969. No filme experimental, Jim é um andarilho que está no deserto, indo para a cidade, e o telespectador o segue neste caminho. Filme muito válido para pessoas assim como eu, que foram fanáticos por Jim Morrison e sua banda The Doors em algum momento de suas vidas.

DIRTY DREAM #2

Eu estava andando na rua. Fazia sol. Entro em um shopping para fugir. Lá dentro tudo muito claro, muitas pessoas andando. Caminho pelos corredores buscando nada. As lojas. As coisas. Sigo. Mas à frente vejo a mulher vindo, e olhando pra mim. Loira, bonita, com seus 50, talvez 60 anos. Continuo caminhando. Passamos um pelo outro trocando olhares. Sei que ela quer. Fico nervoso. Como sempre sou. Mais à frente olho para trás, ela está parada conversando com um velho. Sei que é seu marido. Ela me olha. Continuo caminhando. Dou uma volta no shopping e quando estou me aproximando de uma das saídas vejo uma amiga vindo de uma das lojas. Nos cumprimentamos. Ela fala que quer passear comigo. Digo que já estou indo embora, e então vejo a mulher loira passar por nós, me olha. Então começo a andar com minha amiga, que diz que quer só entrar em uma loja e já sai para podermos caminhar. Ela entra na loja de roupas e eu sigo a mulher loira. Numa das saídas ela vai, e eu sigo atrás. Do lado de fora t

CRIANDO MEME.

- Eu tô com umas tatoo só o crime... -Eita! -Uma mordida roxinha de cada lado -Caramba, eu peguei muito pesado hoje -Mas foi perfeito. Pqp. -Foi? -Foi não? -Foi muito foda -Foi rs -Mas eu acho que bati muito, e muito forte em ti -Achou? -Sim, devo ter te machucado na hora -Tu acha que eu finjo que gosto, né? -Não, mas acho q suporta mais do q gosta pq nota q eu gosto mais ainda haha -É disso que eu gosto haha A mão do tapa chega treme

PRA LÁ DO ALASKA.

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Essa semana eu tava conversando com uma seguidora minha no tumblr sobre shows. A garota me falou que só gosta de ir à shows quando conhece bem as músicas de uma banda. É, isso é bem normal. Eu sempre fui pelo caminho inverso, sempre gostei de ir à shows de bandas que eu não conhecia, nunca tinha ouvido, ou então no máximo umas duas músicas. Ontem à noite fui conferir a apresentação do “ Far From Alaska ”, que já tinham vindo à Fortaleza antes, mas eu não tinha visto, e ainda não conhecia o som da banda. Vim conhecer ontem, enquanto me arrumava pra sair de casa para vê-los. E fazia tempo que eu não gostava de um som de uma banda assim, de primeira. Eu tô ficando velho. Tô ficando entediado. Ouço bandas por aí, tô sempre procurando um som novo, uma nova paixão, mas acontece que quase nada me bate de primeira, me faz abrir os olhos e dizer; “Porra, som massa”. Ontem, enquanto me arrumava para sair, rolou isso com Far From Alaska. O Far From Alaska foi fundado em 2012,

A GUERRA NAS ESTRELAS QUE REALMENTE ME INTERESSA.

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Dês de 2011 o Wilco não lançava um disco novo. “ The Whole Love ” foi um grande disco, inspirado, tenso, bem construído. Dês de então a banda saiu por ai fazendo shows, com projetos paralelos, mas nada de soltar um novo disco. Minha expectativa era grande quando pensava em um novo trabalho da banda, e minha surpresa foi maior ainda quando um belo dia desses vi que eles soltavam então um trabalho novo inteiramente de graça na internet, assim, sem ter avisado nada antes. “ O que é mais divertido que uma surpresa? ” Dizia Jeff Tweedy , vocalista da banda no Facebook soltando o link do disco novo para ser baixado free. Um sorriso de surpresa e excitação abriu em mim, e eu fui logo colocar o download para ser feito. “ Star Wars ” chegou de surpresa para os fãs e em um momento bem interessante. Se antes diversas bandas procuravam o caminho de promover seus trabalhos em diversos meios, TV, rádio, revistas, fazendo propagandas, chamando atenção, o Wilco resolveu ir por outro camin

O JOVEM TATARAVÔ

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" O Jovem Tataravô ", que foi dirigido por Luiz de Barros em 1936, conta a história de Victor Eulálio, um morto que volta a este plano por um de seus descendentes após um tipo de "mesa espírita". A comédia de Luiz de Barros tanto trouxe a inovação de filmagens de cenas externas com som direto, quanto é o primeiro filme brasileiro com coisas do sobrenatural, elementos do cinema de terror/horror.

O CROCODILO.

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O músico Arrigo Barnabé esteve ontem no forte Fortaleza junto com o pianista Paulo Braga no projeto Piano em Cena que tá acontecendo no BNB , trazendo o show “ Clara Crocodilo: Uma Suíte à Quatro Mãos ”, onde os dois pianistas tocavam músicas do Clássico disco de estreia de arrigo “ Clara Crocodilo ” sem banda, só nos teclados. Foi bom ver o clássico de Arrigo lançado nos anos 80 tocado nos teclados, misturados com algumas improvisações. “Clara Crocodilo” foi visto como grande novidade depois do Tropicalismo , e se mantém como um dos discos mais importantes, loucos e inventivos da música brasileira até hoje.

DIRTY DREAM.

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Estou procurando uma parada de ônibus, passo por uma praça e avisto que do outro lado da rua tem uma. Estou em um bairro que não conheço. Vejo que vem ônibus na pista, mas nenhum parece ser pra mim. Me apresso pra chegar na parada e alguns ônibus vão passando por mim, nenhum serve. Na parada, algumas pessoas esperam também. Um ônibus preto para, abre a porta e umas 4 mulheres descem. Dizem que são do Bonde das Popozudas. Elas ficam andando entre nós e puxando conversa, falando de funk, perguntando se queremos autógrafos, tirar fotos. Mas ninguém parece conhecer nenhuma das mulheres, ninguém parece conhecer o bonde. Olho pra morena mais bonita, um corpo lindo, e penso em jogar uma conversa pra ver se rola algo. Fico pensando que queria mesmo era a Valesca. Aquele rabo. Digo pra moça morena que conheço o bonde, gosto das músicas. Ela sorri pra mim alegre e vem pra perto. Conversamos um pouco. “Você gosta mesmo de funk?” Ela me pergunta. “Sim, gosto. Acho que as letras de vocês são incrí

02/11/2015

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Vejo vindo uma garota bem branca de cabelos bem pretos. Ela vem tão dentro de si, tão repleta de si que esquece que está na rua e vem andando com o dedo no nariz, cutucando, tirando a meleca. Acho lindo a menina bem branca de cabelos bem pretos tirando meleca do nariz. Quando nos aproximamos, e somente porque já sei, finjo, dentro de meu óculo escuro, não ver. Ela nota que alguém vem no mesmo caminho que o seu e tira rapidamente o dedo do nariz, envergonhada, saindo de si. Olha pra mim, que não estou olhando pra ela, e envergonhada de andar na rua tirando meleca do nariz, baixa a cabeça. Sinto vontade de parar em frente a ela e dizer que não precisa se envergonhar por nada. Que aquilo, como diversas outras coisas na vida, é algo natural, que é isso uma das coisas que nos torna humanos, e que não temos que nos envergonhar disso. Que vivemos em um mundo que quer nos criar em uma moldura, em um verniz em que as pessoas querem que tenhamos vergonha de ser quem somos, e que nos envergonhem

EXTRATERRESTRES.

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Para o povo aí que goza quando acham uns extraterrestres a dez anos luz daqui; primeiro existem dois tipos hipotéticos de civilizações extraterrestres; as primitivas e as mágicas (terminologia científica, não é minha). O primeiro tipo são estas que estão tão quanto ou menos desenvolvidas quando comparadas com os seres humanos. O segundo tipo, as mágicas, são as que já estavam dando suas piruetas pelo espaço quando o planeta Terra ainda estava se aclimatando para gerar futur amente (bilhões de anos) uma célula, uma combinação molecular, ou seja, qualquer forma de vida até que apareceria milhões de anos depois um bicho qualquer antes do homem. Resumindo: quando você passa por um formigueiro você dá aquela olhada, e se estiver meio entediado, dá uma cutucada com uma vareta e logo a vida segue, não é não? Mas é muita pretensão desta nossa raça achar que na possibilidade de existir uma civilização extraterrestre evoluída a ponto de empreender viagens intergaláticas esta tenha qualque

WHY SO SERIOUS?

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E SE NOSFERATO FOSSE BRAZELEIRO?

O primeiro filme de Ivan Cardoso não deixa de ser uma viajem psicodélica com Torquato Neto .

17/09/15

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Aos poucos as coisas vão melhorando. Vão tomando seu lugar, algum lugar  elas   tem que tomar. É só você se afastar de quem/daquilo que te faz mal. Se for possível afastar, afasta-te, e as nuvens melhoram. Com o tempo, algumas coisas ficam mais claras. Por que o tempo é o único remédio que realmente se pode tomar. Esperar que tudo finde, para continuar. Por que o tempo destrói tudo.  E   leva uma parte. Mas nunca tudo. Mas é necessário que fique algo, para aprender algo, mesmo que seja pouco, mesmo que seja quase nada. É só afastar do mal, retirar o mal do corpo como se o mal fosse aquele demônio que vem para o corpo procurando moradia, um espírito zombeteiro que veio ficar por perto. Nesse mundo existem muitos espíritos zombeteiros se achando boa gente. Mas tem o tempo.  E   olhar  para   mim hoje  é me   ver diferente daquele sujeito que a uma semana atrás segurava a arma que comprou escondido, na boca, pronto  para   explodir. Olhar  para   mim hoje é olhar para um outro no espelh

TRILHA SONORA DO DIA.

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Steve Reich - Music for 18 Musicians

LIVRO.

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Escrevo dês dos 10 anos de idade, escrever se tornou um hábito bem mais que uma necessidade. Vez por outra leio ou vejo entrevistas de escritores por aí, famosos ou não, que dizem ter a necessidade de escrever, que se sentem doentes quando não conseguem escrever, mortos. Não é o meu caso. Escrevo porque gosto, porque criei um hábito, porque às vezes sinto que tenho algo para dizer e sinto essa sensação estranha de querer compartilhar com os outros, até com quem não conheço, o que penso através da escrita. Então a uns 5 anos atrás eu passei por um processo onde eu não conseguia escrever nada, mal meu nome em uma folha de papel. Como escrever tinha se tornado um hábito, eu senti esse processo de uma maneira muito estranha dentro de mim. Resolvi sentar então e pegar os poemas que tinha escrito nos últimos tempos e trabalhar neles. Fui lendo e relendo poemas que tinha escrito e vi que aquilo poderia se tornar uma unidade. Foi então que surgiu “ Quatro Paredes ”, um livro de poemas. E

07/09/15

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Ter um pouco de noção quando se vai falar de algo é uma coisa interessante. Saber de si primeiro para depois atacar o outro. Não que tenhamos que pensar em tudo que dizemos e fazemos o tempo todo, balancear antes se está errado ou incrivelmente certo. Muita coisa sai por sair mesmo, e é bom que seja assim. Não é necessário ser consciente de tudo o tempo todo.  Mas respeitar os que vieram antes de ti é algo importante, é algo que pode ser até sábio. Saber da própria pequenez antes de apontar a derrocada do outro também é extremamente importante. É natural da juventude querer desmerecer os mais velhos, os que vieram antes, os que fizeram algo, mesmo que pequeno, mas antes. É natural da própria juventude essa negação daquele que é o antes. É natural porque a juventude acredita na força, em alguma força, acredita que tem alguma força. Acredita-se que juventude é força, enquanto velhice é só cansaço. Acredita-se que o novo sempre vem, e por vir, existe então essa vontade de negar o a

O MONSTRO.

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É, acabou. Morreu. Morreu. Uma das séries mais legais pra mim nos últimos 3 anos chegou ao fim. Morreu. “ Hannibal ” terminou essa semana na TV americana. O personagem criado por Thomas Harris fez um bom caminho na TV. Uma série que foi crescendo a cada temporada, as 2 iniciais muito boas mesclavam o desenvolvimento dos personagens a história do doutor Lecter , sempre entre a investigação da semana, o serial killer da semana, como parece sempre ser necessário nas séries americanas.  A terceira temporada provavelmente foi a melhor. Foi a mais lenta, mas a mais bonita também, tanto plasticamente quanto em conteúdo, com diálogos mais filosóficos, mais psicológicos, e bem mais focada no desenvolvimento dos personagens. É interessante ver que o personagem criado por Harris em seu “ Dragão Vermelho ” inicialmente era só um coadjuvante na história, e ver como ele cresceu tanto na cabeça do escritor que voltou em outros livros, e foi parar no cinema fazendo uma carreira gigante e c

PERSEPHONE.

persephone from Four Chambers on Vimeo . Acabei de ver esse vídeo do Four Chambered Heart com a musa Camille Damage e o Owen Grey . O vídeo é de um ano atrás, mas só o vi agora. A Four Chambered vem com essa premissa de fazer umas foto arte e vídeos sempre mexendo com o erótico e o pornô também. o próprio Owen Grey é um dos nomes que tá despontando nesse "pornô indie" que tá surgindo nesse momento. Eu mesmo não curto muito o cara, mesmo embora ele esteja fazendo uns vídeos interessantes com modelos performáticas mais interessantes ainda, e esteja trabalhando alguns fetiches que me agradam muito de maneira muito boa. Já Camille é musa total, gosto tanto de seu trabalho como modelo que de certa foram à carrego comigo.

AOS FANTASMAS.

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Pai, você bebia muito, e um dia chegou em casa tarde da noite, bêbado, bateu em mim e quebrou meu braço. Mas eu sei que você me amava. Eu vi os meses seguintes que passou sem beber e tentando colocar as coisas em ordem. Você se descontrolou no trabalho e agrediu aquele garoto, você perdeu o trabalho na escola e eu sei que foi procurar trabalho naquele hotel para nos sustentar, para tentar segurar as coisas que já estavam ruindo. Você nos isolou naquele hotel velho e longe de todo o mundo por uma boa razão, eu sei, tentando nos unir de novo. Mas você perdeu o controle e voltou a beber com os fantasmas. Pai, você perseguiu a mim e minha mãe com um machado na mão querendo nos matar, mas eu sei que na última hora, quando “a coisa” estava tomando de conta, você se entregou para não entregar a mim e minha mãe à morte. Eu sei que você me amava, eu conseguia ler seus pensamentos. Eu te amo muito também pai. Eu sinto muito sua falta.

06/08/15

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Escuto a voz me chamando. É uma voz de mulher que não conheço. Carlos Alberto. Escuto bem próximo ao meu ouvido. E então abro os olhos na escuridão. Estico o braço pra pegar o celular e toco pro visor iluminar. Olho as horas. 3:40. Ilumino o quarto sabendo que estou só. Sempre durmo só. Gosto de dormir só. Não gosto de companhia. Sei que ninguém entrou no quarto enquanto eu dormia porque sempre tranco a porta antes de deitar. Por instinto ilumino o quarto. Não tem ninguém. Mas aquela sensação esquisita. Volto a cobrir os olhos tentando entrar de novo no sono. Permaneço acordado. Aquela sensação esquisita que tem mais alguém no quarto comigo. De repente sinto o quarto mais frio, aquela sensação de calafrio me toma o corpo. Como se alguém tivesse em pé ao meu lado. Calafrio. Fico deitado esperando o sono voltar. Semana passada eu dormia, acordei com alguém batendo na porta. Levando quase em um salto e vou até a porta, abro e do lado de lá nada, não tinha ninguém. A casa vazia, não tinha

ABOUT YESTERDAY.

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It Goes Something Like This.

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O AMOR E SUAS DORES.

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Conheci o trabalho de Sharon Van Etten em 2012, logo após ela ter lançado “ Tramp ”. Conheci por acaso enquanto ouvia outra cantora, e Sharon apareceu como nome relacionado. Ouvi seu som e de imediato ele me instigou pra procurar seu, na época, recente disco. E “Tramp” me pegou de imediato. Eu sentia mais e mais vontade de ouvir suas músicas, mas sabia que tinha que ter cuidado. Sharon Van Etten é uma cantora que tem que ser ouvida com moderação e bastante cuidado, suas canções sempre melancólicas, dramáticas e com temas sofridos do amor podem te pegar de jeito e te derrubar pelo caminho. Um tempo depois que conheci seu trabalho uma de suas canções entrou na trilha do seriado “ The Walking Dead ”, e eu imaginei que ela explodiria para o grande público, e torci para isso. Em 2014 ela lançou “ Are We There ”, e então eu já era um fã confesso da moça aguardando um novo lançamento. Logo após ter dado o play na primeira faixa eu sabia que coisa boa vinha por lá, e que mais u

ESTE HOMEM.

I E então um deus falou: Este é um homem condenado Por todos seus sonhos, E deveria, mas nunca Será redimido Ou conhecerá a salvação Porque conheceu o fogo E é, em sua carne, o fogo Que queima mas não destrói Como a música desesperada O instinto incontrolável e suicida De todos os sonhos condenados, Este homem É um ritual autofágico De tambores Dos trompetes estranhamente silenciosos Em seus sons diabólicos, A mágica do inferno No cérebro, na alma, nos ouvidos E as perdições humanas e suas cadeias E as cordas dos instrumentos e as flores – Este homem Estará para sempre condenado, não existe caminho Por onde lhe escape o destino E que o proteja das profecias – Talvez alguém lhes diga Quem era este homem. II E o outro deus disse: Este homem está salvo Porque foi tão esmagado E tão repleto e consciente Dos sons, das tristezas, do fogo, das condenações e das mágicas (Como o funeral de um anjo) Que ele ir

A VIDA NÃO É NADA DO QUE EU PENSAVA.

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Ernst Ludwig Kirchner, Artistin Marzella Hoje vivi um pouco Talvez uns Segundos Coisa de façanha Foi mérito alheio Trazido à boca Nada que alarmasse Os vizinhos Apenas Pouco ... Como lavar e etc. Por que razão Fazemos perguntas Quando já temos a Resposta mais que escrita E triturada Na cabeça e No corpo? Repetir o que sabemos Mas não queremos Talvez seja forma De limpeza Coisa de roupa suja Que precisa de Quarar ao sol Para só assim Desaparecer Porque para sumir Mesmo É preciso morrer Como morrem Os indigentes Sem deixar lástimas, Ou nome no Cemitério Quero que a Minha dor Acabe assim Sem corpo ... A vida não é nada Nada Do que eu pensava Imaginava uma vista Do Arizona Seca e bela Larga até o fim do Mundo Onde tudo existia Pelo meu gosto Ou tristeza Aí Pedi areia sem água Veio amor sem remédio E coisas de permanência Sem tempo e sem memória

NÃO HÁ CIDADES PARA AMAR.

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Elas são demais. Elas são demais. Elas são demais. E elas estão de volta. Totalmente, de corpo e de espírito Rock. Depois de 10 anos sem lançar um disco, 8 anos sem fazer turnê, o trio Sleater Kinney nascido em 94 em Olympia , Washington,  resolveu voltar a ativa, pra alegria dos fãs, e deste aqui que vos escreve. E sim, elas estão completamente de volta, com disco novo e muita força. Quando em 2006 a banda anunciou uma parada, que tanto poderia ser somente um hiato por tempo indeterminado como um rompimento definitivo, uma dor no coração foi sentida por todos que gostavam do Sleater Kinney. Fãs ficaram em quase lágrimas, este que vos escreve foi um deles, e a dor só não foi maior porque as moças seguiram em projetos paralelos e outras bandas. Corin Tucker lançou dois discos solos matadores, Carrie Brownstein também continuou na música e foi fazer TV, e a baterista Janet Weiss foi tocar no The Shins . Era uma forma de consolo pra todos nós. Eu me fixei em Co