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Mostrando postagens de abril, 2016

TU ERES DIOS.

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Fazia muito tempo que não entrava em uma igreja. Essa semana, nas 24 horas de sono, de descanso, por acaso me vi perto da igreja perto de minha casa e resolvi assistir a missa. Fazia muito tempo que eu não assistia uma missa, anos, nem lembro da última vez. E entrar na igreja agora, foi como quem entra pela primeira vez. Da missa, eu só lembrava que era um longo rito, que eu nunca entendi. Acho que por isso nunca gostei de assistir. Quando eu era criança, lembro de chorar quando minha mãe dizia que eu tinha que ir a igreja. Não era falta de fé, na época eu nem sabia o que isso era. Apenas aquela celebração era algo muito chata pra mim. Ontem, constatei que continua o mesmo. Dessa vez, talvez pelo dia da semana, senti a igreja como um ambiente muito deprimente. Os velhos, aquele homem pregado na parede, eternamente, aquela sensação de um passo pra morte. Uns 15 minutos de celebração me bateu uma sensação triste. O peito pesado, a depressão leve de todos os dias. E lá, sentando e lev

O CABEÇA DE PROZAC.

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Mancho, cadê teu tumblr? Excluíram. Tu excluiu?! Não, excluíram. Como assim? Sei lá, alguém entrou e excluiu o blog. Ou então denunciaram o tumblr e o próprio tumblr excluiu minha conta, nem sei como foi. Eita, mó paia. Muito ó, eu tinha essa conta dês de 2010, eu acho. Eu seguia uma porrada de tumblr massa, e tinha mais de 2 mil seguidores que olhavam as rumações que eu postava. Mó paia ó. Tu num sabe quem foi que fez? Só tenho ideias. Mancho, isso é coisa de quem não gosta de ti. Tem uma porrada de gente por ai que não vai com a minha cara. Bem normal isso. Ozinimigo! Que nada, eu teria que me ter muita importância pra poder acreditar que alguém não gosta de mim ao ponto de perder tempo comigo. Mais pior que tem, viu, gente assim. Tem uma porrada de gente que não vai com a minha cara. Umas duas, três pessoas que me odeiam de verdade. Sério? Sim. Todo mundo que um dia já me amou, passa a me odiar depois. Eu acho bonito isso ó, o amor que se torna em

O POVO.

A tarde começava a terminar, desci a rua em direção da praça, queria ver o movimento, o povo, quem faz besteira se fazendo de besta. Uns companheiros ficaram vendo pela TV. Faz um tempo que deixei de ver TV. Nem tenho mais uma. Desci a rua. Não muito longe vi uma mulher vestida de amarelo levando um cachorro vestido de amarelo. Soltei uma gargalhada. Eu já podia voltar, mas queria me divertir mais. Dobro a esquina e vejo a multidão na praça. Me aproximo, paro e acendo um cigarro. Fico sacando o povo. No microfone um cara gritava que iria sim, ter impeachment, que o povo clama por justiça. Olhei ao redor, e não vi. Vi um bando de gente branca vestida ridiculamente de verde e amarelo. Uma multidão branca, loiros, uns olhos azuis, cabelos lisos, gente bem alimentada, gente rica, o povo rico da cidade num bairro rico da cidade. Fiquei procurando o povo. Mais ali eu só via advogados, juízes, donos de negócios, empresários, dondocas, madames, novinhas ricas, meninos mimados, cachorros trata

UM VAMPIRO NAS TARDES OCIOSAS.

Separado por um tempo Que escorre de um relógio morto, Atravesso a tarde de sol negro Em meus olhos escuros E Caminho pelo dia Sem grandes preocupações. Respiro o ar cinza Que deforma minhas narinas e pulmões, Participo das ruínas da cidade:                                 Meu corpo. Percebo Prédios, ao meu lado, devagar, E o asfalto Que o calor flutua E precipita em nova estrada. Observando a adolescência da tarde, Percebo como sou bruto Diante das horas, Dos ponteiros alheios         Do Tempo, A ignorar meu cansaço E meus medos, Em relação à vida.

PLAY #5.

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Nada como ter álcool, ter um Hulk guardado pra emergência (essa é a hora de usar), muita música e filmes de terror. Os jogos do fim de semana estavam começados. Nada como isso. Somente descobrir repentinamente no começo da noite que suas férias terminaram. O que não tem remédio, remediado está. E se não tem remédio pra tudo nesse mundo, pro que tiver eu vou tomar. Já diria Lourenço Mutarelli. O que sobra é o resto da noite com pouquinho de álcool, muita música, um Hulk e filme de terror. Amanhã a gente vê o que dá pra fazer.