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Mostrando postagens de novembro, 2015

I´M LOST.

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I need a camera to my eye To my eye, reminding Which lies I have been hiding which echoes belong I've counted out Days  to see how far I've driven in the dark with echoes in my heart Phone my family, tell them I'm lost on the sidewalk and, no, it's not OK I smashed a camera I wanna know why To my eye deciding which lies i have been hiding Which echoes belong I'm counting on a heart I know by heart to walk me through this war Memories distort Phone my family, tell them I'm lost on the sidewalk and, no, it's not OK I've counted out and no one knows how far I've driven in the dark with echoes in my heart Phone my family, tell them I'm lost Yeah, I'm lost and, no, it's not OK

SOBRE ALGUMAS NOTÍCIAS DO SÁBADO PASSADO.

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Vez ou outra alguma pessoa me pergunta se gosto de pornografia. Minha resposta é sempre sim. E gosto de atrizes do meio pornô, sou fã mesmo do trabalho que elas fazem. Algumas pessoas simplesmente não conseguem entender como “um cara como eu” “perde seu tempo” vendo pornografia, ou como sou fã de mulheres que fazem uma única coisa da vida; sexo. Olhos sempre arregalados pra mim sem entender. Eu gosto de sexo. Gosto de fazer. De ver, pensar. Normal. Como todo mundo. Algumas pessoas parecem não entender isso. Outras não dão tanto importância ao sexo. Eu entendo. Não que seja uma coisa em que eu coloque em primeiro lugar na minha lista de coisas importantes. Algumas pessoas se enganam em relação a isso. Mas tá lá, sim. É importante pra mim, como pra qualquer outra pessoa que se preocupa em manter o corpo e a mente saudáveis. Sexo não é só saúde. Pra mim é uma forma poderosa de conexão com o outro. Como uma boa conversa. Como um bom encontro. Sexo é o desejo simples de satisfazer

TRILHA DA NOITE.

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David Bowie em seu disco de 1967.

WHY

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" HWY - An American Pastoral " foi um filme que Jim Morrison , Frank Lisciandro , Paul Ferrara e Babe Hill fizeram em 1969. No filme experimental, Jim é um andarilho que está no deserto, indo para a cidade, e o telespectador o segue neste caminho. Filme muito válido para pessoas assim como eu, que foram fanáticos por Jim Morrison e sua banda The Doors em algum momento de suas vidas.

DIRTY DREAM #2

Eu estava andando na rua. Fazia sol. Entro em um shopping para fugir. Lá dentro tudo muito claro, muitas pessoas andando. Caminho pelos corredores buscando nada. As lojas. As coisas. Sigo. Mas à frente vejo a mulher vindo, e olhando pra mim. Loira, bonita, com seus 50, talvez 60 anos. Continuo caminhando. Passamos um pelo outro trocando olhares. Sei que ela quer. Fico nervoso. Como sempre sou. Mais à frente olho para trás, ela está parada conversando com um velho. Sei que é seu marido. Ela me olha. Continuo caminhando. Dou uma volta no shopping e quando estou me aproximando de uma das saídas vejo uma amiga vindo de uma das lojas. Nos cumprimentamos. Ela fala que quer passear comigo. Digo que já estou indo embora, e então vejo a mulher loira passar por nós, me olha. Então começo a andar com minha amiga, que diz que quer só entrar em uma loja e já sai para podermos caminhar. Ela entra na loja de roupas e eu sigo a mulher loira. Numa das saídas ela vai, e eu sigo atrás. Do lado de fora t

CRIANDO MEME.

- Eu tô com umas tatoo só o crime... -Eita! -Uma mordida roxinha de cada lado -Caramba, eu peguei muito pesado hoje -Mas foi perfeito. Pqp. -Foi? -Foi não? -Foi muito foda -Foi rs -Mas eu acho que bati muito, e muito forte em ti -Achou? -Sim, devo ter te machucado na hora -Tu acha que eu finjo que gosto, né? -Não, mas acho q suporta mais do q gosta pq nota q eu gosto mais ainda haha -É disso que eu gosto haha A mão do tapa chega treme

PRA LÁ DO ALASKA.

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Essa semana eu tava conversando com uma seguidora minha no tumblr sobre shows. A garota me falou que só gosta de ir à shows quando conhece bem as músicas de uma banda. É, isso é bem normal. Eu sempre fui pelo caminho inverso, sempre gostei de ir à shows de bandas que eu não conhecia, nunca tinha ouvido, ou então no máximo umas duas músicas. Ontem à noite fui conferir a apresentação do “ Far From Alaska ”, que já tinham vindo à Fortaleza antes, mas eu não tinha visto, e ainda não conhecia o som da banda. Vim conhecer ontem, enquanto me arrumava pra sair de casa para vê-los. E fazia tempo que eu não gostava de um som de uma banda assim, de primeira. Eu tô ficando velho. Tô ficando entediado. Ouço bandas por aí, tô sempre procurando um som novo, uma nova paixão, mas acontece que quase nada me bate de primeira, me faz abrir os olhos e dizer; “Porra, som massa”. Ontem, enquanto me arrumava para sair, rolou isso com Far From Alaska. O Far From Alaska foi fundado em 2012,

A GUERRA NAS ESTRELAS QUE REALMENTE ME INTERESSA.

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Dês de 2011 o Wilco não lançava um disco novo. “ The Whole Love ” foi um grande disco, inspirado, tenso, bem construído. Dês de então a banda saiu por ai fazendo shows, com projetos paralelos, mas nada de soltar um novo disco. Minha expectativa era grande quando pensava em um novo trabalho da banda, e minha surpresa foi maior ainda quando um belo dia desses vi que eles soltavam então um trabalho novo inteiramente de graça na internet, assim, sem ter avisado nada antes. “ O que é mais divertido que uma surpresa? ” Dizia Jeff Tweedy , vocalista da banda no Facebook soltando o link do disco novo para ser baixado free. Um sorriso de surpresa e excitação abriu em mim, e eu fui logo colocar o download para ser feito. “ Star Wars ” chegou de surpresa para os fãs e em um momento bem interessante. Se antes diversas bandas procuravam o caminho de promover seus trabalhos em diversos meios, TV, rádio, revistas, fazendo propagandas, chamando atenção, o Wilco resolveu ir por outro camin

O JOVEM TATARAVÔ

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" O Jovem Tataravô ", que foi dirigido por Luiz de Barros em 1936, conta a história de Victor Eulálio, um morto que volta a este plano por um de seus descendentes após um tipo de "mesa espírita". A comédia de Luiz de Barros tanto trouxe a inovação de filmagens de cenas externas com som direto, quanto é o primeiro filme brasileiro com coisas do sobrenatural, elementos do cinema de terror/horror.

O CROCODILO.

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O músico Arrigo Barnabé esteve ontem no forte Fortaleza junto com o pianista Paulo Braga no projeto Piano em Cena que tá acontecendo no BNB , trazendo o show “ Clara Crocodilo: Uma Suíte à Quatro Mãos ”, onde os dois pianistas tocavam músicas do Clássico disco de estreia de arrigo “ Clara Crocodilo ” sem banda, só nos teclados. Foi bom ver o clássico de Arrigo lançado nos anos 80 tocado nos teclados, misturados com algumas improvisações. “Clara Crocodilo” foi visto como grande novidade depois do Tropicalismo , e se mantém como um dos discos mais importantes, loucos e inventivos da música brasileira até hoje.

DIRTY DREAM.

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Estou procurando uma parada de ônibus, passo por uma praça e avisto que do outro lado da rua tem uma. Estou em um bairro que não conheço. Vejo que vem ônibus na pista, mas nenhum parece ser pra mim. Me apresso pra chegar na parada e alguns ônibus vão passando por mim, nenhum serve. Na parada, algumas pessoas esperam também. Um ônibus preto para, abre a porta e umas 4 mulheres descem. Dizem que são do Bonde das Popozudas. Elas ficam andando entre nós e puxando conversa, falando de funk, perguntando se queremos autógrafos, tirar fotos. Mas ninguém parece conhecer nenhuma das mulheres, ninguém parece conhecer o bonde. Olho pra morena mais bonita, um corpo lindo, e penso em jogar uma conversa pra ver se rola algo. Fico pensando que queria mesmo era a Valesca. Aquele rabo. Digo pra moça morena que conheço o bonde, gosto das músicas. Ela sorri pra mim alegre e vem pra perto. Conversamos um pouco. “Você gosta mesmo de funk?” Ela me pergunta. “Sim, gosto. Acho que as letras de vocês são incrí

02/11/2015

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Vejo vindo uma garota bem branca de cabelos bem pretos. Ela vem tão dentro de si, tão repleta de si que esquece que está na rua e vem andando com o dedo no nariz, cutucando, tirando a meleca. Acho lindo a menina bem branca de cabelos bem pretos tirando meleca do nariz. Quando nos aproximamos, e somente porque já sei, finjo, dentro de meu óculo escuro, não ver. Ela nota que alguém vem no mesmo caminho que o seu e tira rapidamente o dedo do nariz, envergonhada, saindo de si. Olha pra mim, que não estou olhando pra ela, e envergonhada de andar na rua tirando meleca do nariz, baixa a cabeça. Sinto vontade de parar em frente a ela e dizer que não precisa se envergonhar por nada. Que aquilo, como diversas outras coisas na vida, é algo natural, que é isso uma das coisas que nos torna humanos, e que não temos que nos envergonhar disso. Que vivemos em um mundo que quer nos criar em uma moldura, em um verniz em que as pessoas querem que tenhamos vergonha de ser quem somos, e que nos envergonhem