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Mostrando postagens de 2014

DO ATO DE PROCRASTINAR.

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2014, 2015, 2013, 1997... É sempre tudo a mesma merda. Felicidades.

HAPPINES KIT.

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John Holcroft

HATOUM HOJE.

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PRIMEIRA FLIPOBRE.

A Flipobre , primeira feira literária via internet foi ao que tudo indica um sucesso. O evento criado pelo amazonense Diego Morais e que teve a participação do escritor Roberto Menezes na parte técnica, aconteceu ontem, durante toda a tarde, e foi até o fim de noite, com diversas mesas, hongouts com escritores debatendo sobre literatura, tudo ao vivo. Foi algo bonito de ver, todas as mesas debateram coisas importantes, instigantes. E levando em conta que a maior parte dos escritores que participaram eram não muito conhecidos ao grande público, ver que teve hongouts com 180 pessoas assistindo foi algo muito bom de ver. Os debates como já tinha dito aqui, foram da formação de novos leitores, machismo na literatura, escritores e leitores e a questão da internet como ferramenta de auto publicação. Este que vos escreve teve uma tímida participação na mesa “ Editora pra que? ” onde escritores ainda inéditos em livro e recém publicados discutiram a internet como ferramenta de alto

FLIPOBRE.

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Sem grana pra ir a Paraty e conferir a Flip ? Sem saco também pra entrar em uma viajem como essa? Então chega na FliPobre , lugar de bons autores, porém lascados.     O escritor  Diego Moraes resolveu criar o evento, cansado do estrelismo literário, da falta de visibilidade, dos eventos literários com convidados como cartas marcadas devidamente bem escolhidas, e por pura vontade de fazer algo, resolveram criar a Flipobre, um encontro literário que acontecerá pela internet reunindo escritores do Brasil inteiro para conversas e debates. A Flipobre acontecerá dia 7 de dezembro , as conversas irão ao ar via hangout no youtube, e esse que vos escreve foi um dos convidados para participar. E como se trata de um encontro literário de escritores que ainda não se deram bem na vida com a literatura, financeiramente falando, a ideia é de homenagear um escritor que em vida escreveu pra caralho, deixou sua marca na literatura, mas morreu "em desgraça". E Lima Barreto foi o es

NÓIS FUMO.

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Eu lembro de uma tirinha que vi um tempo atrás que falava uma coisa meio assim; “ O tabagista de hoje é o maconheiro dos anos 80 ”. Mostrava um cara fumando um cigarro escondido, e outro chegando e falando; “ Apaga, tá vindo gente ”. Era algo assim. Eu nasci na metade dos anos 80. Passei metade do tempo de olhos fechados, só os fui abrir já com os anos 90 indo longe. Cada vez que tento lembrar algo da minha infância, fica turvo. Lembro das coisas da adolescência mesmo. Lembro de gente andando e fumando nos shoppings despreocupadamente, nos cinemas, nas salas de exibição e nos corredores. Lembro do extinto Cine Diogo com uma área só pra fumantes, o povo ficava dentro de uma sala que tinha um vidro, e você só via fumaça. Lembro do povo fumando em tudo que era lugar. Mas isso acabou. “ O tabagista de hoje é o maconheiro dos anos 80 ”. Algo assim. Fui adolescente nos anos 90, comecinho dos 2000. Você lembra? Agente tinha que sair de casa e andar, andar, procurando uma rua

WYE OAK LIVE.

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Conheci o som da duo Wye Oak pouco tempo depois deles terem lançado seu terceiro disco, “ Civilian ”, e isso foi em 2011. Um tempo depois a banda começou a ser mais ouvida por uma galera após a música que dá título ao disco de 2011 ter sido trilha da série The Walking Dead . Era fácil encontrar vídeos da música no youtube com o comentário “ The Walking Dead me trouxe aqui ”. Pensei que a duo de Maryland viraria moda. Não sei se virou. Então bem no comecinho deste 2014 lançaram seu terceiro disco; “ Shriek ”, que veio diferente do indie que eles estavam fazendo. Dessa vez sem guitarras e distorções, só muitas linhas de baixo e teclados com efeitos que davam sonoridade a belas canções, boas melodias em músicas melancólicas e as vezes dramáticas. Ontem tava ouvindo essa performance que fizeram para a Kexp . Na boa apresentação, Jenn Wasner e Andy Stack tocam músicas do disco mais novo e algumas dos mais antigos. Uma ótima performance, diga-se de passagem. Jenn é uma cantora que go

O COVEIRO.

POR ONDE ANDA ARTURO BANDINI?

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Arturo Bandini é um dos meus personagens favoritos na ficção. A primeira vez que li uma estória de John Fante com o personagem foi em “ Sonhos de Bunker Hill ”. Fiquei maravilhado com o senso de humor de Fante usado na construção tanto do personagem como nas situações que o colocava. Deitava e lia e ria sozinho de diversas coisas que aconteciam com Bandini, um personagem tão humano, que cometia erros tão humanos que é quase difícil não se apaixonar. Adorei “Sonhos de Bunker Hill” de imediato, o li duas vezes no ano em que o comprei, e então já estava meio que tomado pela literatura de John Fante. A emoção nas histórias do escritor escorre pelas páginas. Um tempo depois li “ 1933 Foi um Ano Ruim ”. Li o livro de uma deitada só. O dia amanhecia e eu terminava as ultimas páginas. E o final, que final. Daqueles que você se segura pras lágrimas não rolarem no seu rosto. Desta vez a narrativa acontecia ao redor de Dominic Molise , um garoto que sonhava em ser jogador de beisebol.

MÚMIA NENÉM.

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A dinâmica do mundo é o terror. Somos nós, com o cérebro humano, que revestimos, reduzimos o terror a uma contemplação palatável. Para assim tornar a vida e sua abjeção intrínseca e assassina – possível. A crueldade é a colmeia onde habitamos. E a substância de nossos pensamentos, ou seja, (as palavras) o mel que a reveste – tudo ao inverso.  Tudo está exposto. A crueldade do amor – maquiada. O sexo de carnes e secreções (quase um esporro laboratorial) – desejado. O nascimento – o grito do ar incendiando o corpo – porque é com o grito humano que se celebra esta tragédia em direção ao aniquilamento. Nascemos crucificados no mundo.  Para os sábios a fórmula mágica de sobrevivência é aparentemente simples, mas exige convicção e treino: Mentiras afirmativas. Primeiro: recusar a ideia do suicídio. Depois alimentar a indiferença a tudo e a todas as coisas – como se existisse um plano, um destino imutável que nos comanda. Por último; usar a imaginação tal qual um mantra que te convença d

MORE ONE.

I was born at half past twelve, almost one in the morning I was born at half past one, almost two in the morning Now my birthday comes again, I don't know how old I am Half past one or two or three, almost four in the morning I was born at half past four, almost five in the morning I was born at half past six, almost seven in the morning How old am I, you ask of me? One year younger than I used to be Half past seven, half past eight, half past nine in the morning I was born at half past nine, almost ten in the morning I was born at half past ten, almost eleven in the morning Today my age is tweedle and twee, I'm prettier than I used to be Half past eleven, half past eleven, almost twelve in the morning ________ Natalie Merchant , Billy Bragg , Wilco e Woody Guthrie . Qual idade eu tenho hoje? Um ano a mais do que eu costumava ter. Mais um.

O MÍMICO.

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O que faz com que um ser queira se tornar eterno? Qual medo interno de esquecimento terreno carrega dentro de si lutando tão fortemente para não passar por este mundo despercebido quando sua hora final chegar? Que necessidade é essa de transformar a hora final em um ponto de começo? Enrique Vila-Matas diz que: “ Todos desejamos resgatar por intermédio da memória cada fragmento de vida que subitamente nos volta, por mais indigno, por mais doloroso que seja. E a única maneira de fazê-lo é fixá-lo com a escrita. A literatura, por mais que nos apaixone negá-la, permite resgatar do esquecimento tudo isso sobre o que o olhar contemporâneo, cada dia mais imoral, pretende deslizar com a mais absoluta indiferença ”. Talvez possa ser isso que levou um homem chamado Vidiadhar Surajprasad Naipaul a escrever. Talvez. Mas só pode-se dizer talvez, porque os mistérios que este homem que se tornou de alguns anos para cá, um de meus escritores prediletos, são muitos. Gigantes e inimaginá

EM UMA OUTRA VIDA.

APRENDENDO E PASSANDO A FRETE.

Romance em doze linhas quanto falta pra gente se ver hoje quanto falta pra gente se ver logo quanto falta pra gente se ver todo dia quanto falta pra gente se ver pra sempre quanto falta pra gente se ver dia sim dia não quanto falta pra gente se ver às vezes quanto falta pra gente se ver cada vez menos quanto falta pra gente não querer se ver quanto falta pra gente não querer se ver nunca mais quanto falta pra gente se ver e fingir que não se viu quanto falta pra gente se ver e não se reconhecer quanto falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu. Bruna Beber

PAINTING MASHUPS.

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Algumas pinturas de David Irvine . 

FICÇÕES DA VIDA REAL.

Minha Mãe - O Felipe morreu. Minha Avó - Ele tinha filhos? Minha Mãe - Não sei. Sei que ouvi dizer que ele tinha muito era chifre. Minha Avó - Vixe! Minha Mãe - É o que diziam era que ele tinha, muito era chifre. Era muito era corno. Minha Avó - Então foi melhor ele morrer mesmo. Eu – HAHAHAHAHAHA Minha mãe com cara de quem não entende. Minha avó – É, se uma pessoa leva tanto chifre assim, melhor é morrer mesmo.

NO CONTROL.

Find a cure find a cure for my life Oh my god Oh you think I'm in control Oh my god Oh you think it's all for fun Put a smile put a smile on my face Put a price Put a price on my soul Oh my god Oh you think I'm in control Oh my god Oh you think it's all Find a cure find a cure for my life Put a price put a price on my soul Build a wall Build a fortress around my heart

TWEEDY.

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Jeff Tweedy , vocalista do Wilco , uma das minhas bandas do coração e que mais tenho ouvido nos últimos anos, está com projeto novo, uma nova banda; “ Tweedy ” e com álbum para sair ainda neste ano. Nesta nova banda, Jeff conta com a parceria de seu filho, Spencer, e chegou a dizer que para realizar esse projeto sua família quase toda foi envolvida, o que da um ar bem casa, bem família no que pode vir nessas canções novas. Jeff já mantém um tipo de “carreira solo” há muito tempo, faz shows voz e violão cantando canções do Wilco, próprias e de artistas que o influenciam. Exemplo disso é ótimo registro “ Sunken Treasure Live in The Pacific Northwest ”, um show bem humorado onde Jeff canta as canções de sua principal banda em meio a comentários engraçados com a platéia. O disco que virá, intitulado “ Sukiare ” tem tudo para ser um álbum bem inspirado, com canções melodiosas, ótimas de ouvir, com ótimas letras, afinal de contas Jeff Tweedy hoje é considerado um dos melhores let

A NUDEZ NAS PITURAS DE EDDY STEVENS.

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Eddy Stevens .

NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO?

ROOT BEER GUY.

05.43 - Root Beer Guy por jamiec260

NA ZONA.

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Pra quem ainda visita esse blog e tá conferindo um material inédito que estou colocando aqui, trago mais um conto, que dessa vez saiu na revista Zona da Palavra , revista da qual me tornei colaborador, ou, “zonador”. A revista é editada por  Leo Barbosa e Márcio Leitão , que estão sempre colocando lá algo da nova literatura brasileira. Dessa vez fui eu, com o conto “ O Afogado ”, conto recente, que abre meu primeiro livro de contos ainda sem título e ainda em andamento de construção, e que ainda vai levar um tempo para dar as caras em algum lugar, mas que mesmo assim vai sendo solto aqui no blog ou em outros lugares, junto com outras coisas que tenho escrito. Para ler o conto, é só clicar aqui .

TRAZ UM DEDO DO HULK AI PRA MIM.

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"Em 1937, a maconha foi incluída na Lei Harrison de entorpecentes. As autoridades argumentaram que se tratava de uma droga causadora de dependência, prejudicial à mente e ao corpo; e capaz de induzir os usuários ao crime. Eis os fatos: decididamente, maconha não causa dependência. Você pode puxar fumo anos a fio, e não sentirá nenhum incômodo se lhe cortarem o suprimento de repente. Já vi muito maconheiro na prisão e nenhum deles apresentava sintomas de privação da droga. Eu mesmo fumei maconha intermitentemente por quinze anos, e nunca senti falta quando estava sem. Maconha cria menos dependência do que tabaco. Maconha não causa danos à saúde. Na verdade, a maioria dos usuários afirma que ela exerce uma ação tônica sobre o organismo. Não conheço nada melhor para abrir o apetite. Quando fumo um baseado, fico logo com vontade de saborear um copo de xerez da Califórnia e uma boa comidinha caseira. Uma vez, cortei a dependência de junk com maconha. No segu

Cam Closer.

Uma mulher resolve tirar um foto de seu "chá" com a câmera de seu celular e descobre que a câmera consegue sintonizar coisas bem estranhas. " Cam Closer " é mais um curta de horror de David Sandberg .

ESTRANHA SENSAÇÃO.

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Quando percebi eu estava olhando para meu pé. Estava avermelhada a pele. Coçava. Coçava muito. Eu tentei pensar noutras coisas, estava com preguiça de coçar meu pé, mais ele não parava de coçar. Achei estranho, mal tinha acordado e já esta coceira que eu acho que já sentia dentro do sono, acho que foi o que me fez acordar. Estranho. Levantei, andei um pouco, fui tomar banho. Lavei os pés seguidas vezes, e quando mais eu lavava, mais coçava. Enxuguei direito e vi que estava mais avermelhada a pele. Tentei pensar em outras coisas, mas somente a coceira me vinha no pensamento. E o pior é que era uma coceira boa, entre os dedos do pé. Comecei a coçar. Era bom. Quanto mais eu coçava, mais eu queria e mais prazer eu sentia. Levantei e fui até a cozinha caminhando com um pouco de dificuldade, peguei um garfo, assim seria melhor. Passava de leve, até coçar com mais força, e aí quando percebi o pé já estava em carne viva. Bonita a cor, eu pensei. Não parou de coçar. Levantei, e o pé doendo,

O LIXEIRO.

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Voyeur na foto de Carol de Andrade A boa notícia da tarde de hoje foi o lançamento de " Garbage Man ", novo single da minha banda predileta de HellCife   Voyer . Garbage Man quebra um período longo sem a banda lançar uma música nova. E como disse a vocalista Ju Orange no perfil da banda no Facebook : " Estamos muito felizes em anunciar o lançamento de "Garbage Man", nosso novo single depois de um período de quase 03 anos sem lançamentos. Esta música significa muito pra a gente, pois representa uma mudança na nossa sonorid ade e a nossa aposta num tipo de som com influências da bass music e do electro.  Outro coisa importante é que "Garbage Man" está saindo pelo selo " Spacelab81 ". Selo que criamos visando escoar a produção local de musica eletrônica em plataformas de maior dimensão como Itunes, Deezer, Grooveshark, Radiouol, OneRpm entre outras. "Garbage Man" estará disponível inicialmente em streaming via Soundclou

NÃO APAGUE AS LUZES.

O diretor David F. Sandberg  fez o curta " Lights Out  -   Luzes Apagadas ", que com apenas 2 minutos e 42 segundos, usando apenas sons e ruídos e nenhum diálogo, consegue criar um momento de tensão no espectador. Uma boa dia para as pessoas que assim como eu gostam muito do gênero terror.