UM VAMPIRO NAS TARDES OCIOSAS.
Separado por um tempo
Que escorre de um relógio morto,
Atravesso a tarde de sol negro
Em meus olhos escuros
E Caminho pelo dia
Sem grandes preocupações.
Respiro o ar cinza
Que deforma minhas narinas e pulmões,
Participo das ruínas da cidade:
Meu corpo.
Percebo
Prédios, ao meu lado, devagar,
E o asfalto
Que o calor flutua
E precipita em nova estrada.
Observando a adolescência da tarde,
Percebo como sou bruto
Diante das horas,
Dos ponteiros alheios
Do Tempo,
A ignorar meu cansaço
E meus medos,
Em relação à vida.
Comentários