EXTRATERRESTRES.


Para o povo aí que goza quando acham uns extraterrestres a dez anos luz daqui; primeiro existem dois tipos hipotéticos de civilizações extraterrestres; as primitivas e as mágicas (terminologia científica, não é minha). O primeiro tipo são estas que estão tão quanto ou menos desenvolvidas quando comparadas com os seres humanos. O segundo tipo, as mágicas, são as que já estavam dando suas piruetas pelo espaço quando o planeta Terra ainda estava se aclimatando para gerar futuramente (bilhões de anos) uma célula, uma combinação molecular, ou seja, qualquer forma de vida até que apareceria milhões de anos depois um bicho qualquer antes do homem.
Resumindo: quando você passa por um formigueiro você dá aquela olhada, e se estiver meio entediado, dá uma cutucada com uma vareta e logo a vida segue, não é não? Mas é muita pretensão desta nossa raça achar que na possibilidade de existir uma civilização extraterrestre evoluída a ponto de empreender viagens intergaláticas esta tenha qualquer interesse na espécie humana que não seja, na melhor das hipóteses, caçar-nos ou nos tratar como bois, vacas ou ratos – isto na melhor das hipóteses. Ou você acha que em algum momento a Rainha da Inglaterra convidou um canibal, um índiozão, para um jantar? Nunca. Porque não fazem parte do mesmo clube. ETs avançados viajam para encontrar ETs avançados, o resto é a bicharada. Não tem nada para fazer aqui. Aí você me vem com as pirâmides. Cá pra nós, viajar dez anos luz pra nos ensinar escravizar judeus para montar lego? Não, de jeito nenhum. Se existir vida inteligente, e eu acho que exista, que passem batidos pelo formigueiro. Existem planetas melhores por aí. Do contrário seriam jumentos espaciais – o que fode a lógica.

Jorge Cardoso


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