O QUARTO VERMELHO DE PATRÍCIA.
Pela manhã cálida
Espalha-se um brilho,
Diria um cheiro,
Algo presente
E que não se vê.
Dentre todas as cores
Uma rosa Vermelha.
Fazendo do multicor
O incolor
E do incolor
Uma aquarela.
E vejo o nefasto
Virando inefável,
E todas outras coisas
Que por hora estavam inertes,
Adormecidas,
Apodrecendo
(de tão maduro),
Se transformando com uma rapidez...
A rosa brotando de dentro pra fora
E agora presente em quase tudo que vejo.
Aquele vermelho
Que por vezes
Me deixava tão escarlate
Agora dança dentro de mim,
Esse mesmo vermelho
Que assustava a menina
E que um dia foi rosado,
Mostra-se sem nenhum ímpeto ou pudor
Á quem deixar-se vê-lo,
Aos corações que carregam uma flor.
Uma rosa brotou!
E digo-lhes,
Ela dá a tudo uma cor
E quando fenece
Deixa-nos
Somente
O incolor
Comentários
Bonito gesto o teu!
Ah, poema meu aqui no blog vai rolar sim, mais um pouco pra frente.
taii num sabia que vc escrevia!
RApaz, vamos trocar figurinha...
grata pelas tão gentis palavras ...
fico feliz que alguém se identifique com a minha forma de pensar ....
bj