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RUAN.
Seu nome era Ruan, mas nós o chamávamos de Ramon. Nos conhecemos na época do colégio. Ele tinha 15 anos e ficava com todas as meninas que queria, no bairro e das festas que nós íamos. Tocava guitarra em uma banda de punk rock e cantava também. Praticamente em cada festa, saía com uma garota diferente. Namorava uma garota da escola. Sempre uma diferente em cada ano. Mas teve uma com quem passou dois anos juntos. Falavam em casamento. Um dia terminaram. Fazíamos festas na casa dos amigos quando os pais raramente viajavam, Ramon sempre desaparecia, depois o víamos andando pela casa segurando a mão de uma garota. Ele nunca falava das coisas que acontecia, nunca se gabava, era somente algo natural nele, algo que gostava, algo que fazia. Nós sentávamos e conversávamos por horas como se o mundo nunca fosse acabar, como se nossas vidas nunca fossem parar um dia. Ramon andava de skate pela cidade, havia competido um tempo, ganhou um troféu e uma medalha. Escutava Punk rock e música ...
O MEDO.
Onde permaneço em um lugar que mal conheço? Em que coração habito sem saber que ali fui colocado? Em que olho estou para ser observado? Em que poema existo sem saber que ali fui escrito? Em que quadro vivo sem saber que ali fui pintado? De que lado estou no qual a escuridão me habita dia e noite? Que sofrimento sou que coroe algum peito? Que paixão sou sem sabe que acabei despertando? E que vida é essa que por mim ainda não foi encontrada? _____ E para comemorar os mil acessos a este humilde, porém limpinho blog, " O Medo" , poema que abre “ Quatro Paredes ”, livro meu ainda inédito.
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