(SONHO)
Um cristal nos separa de nós mesmos
E dá-nos transparência, em que através
De rútilas miragens somos outros
Que há tanto, em tempos idos, aspiramos.
Buscamos nesse instante o que de raro
E longe de corrupção em nós existe;
E de estrelas tecemos nossos sonhos
Sem parecer no entanto que sonhamos.
O silêncio das coisas nos envolve
E sonho ainda maior que qualquer sonho
Através das pupilas construímos.
Não castelos de brumas, que se apagam.
Mas algo que de eterno e sempre novo
Jamais aos nossos olhos se revela.
Jorge Tufic no livro “Os Quatro Elementos”.
E dá-nos transparência, em que através
De rútilas miragens somos outros
Que há tanto, em tempos idos, aspiramos.
Buscamos nesse instante o que de raro
E longe de corrupção em nós existe;
E de estrelas tecemos nossos sonhos
Sem parecer no entanto que sonhamos.
O silêncio das coisas nos envolve
E sonho ainda maior que qualquer sonho
Através das pupilas construímos.
Não castelos de brumas, que se apagam.
Mas algo que de eterno e sempre novo
Jamais aos nossos olhos se revela.
Jorge Tufic no livro “Os Quatro Elementos”.
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