ATÉ QUE EMFIM NO AR

Se existia uma coisa que eu não conseguia era assistir a um show da Plastic Noir. Parece coisa boba, mas é verdade. Todas as vezes que me propus a sair de casa e ver os caras ao vivo, alguma coisa dava errado. Foi assim quando eles iam tocar na mesma noite da Banda Brand New Hate, e eu estava lá, mas por problemas internos a banda não pode comparecer ao show. O mesmo foi no Ponto Ce do ano passado, que se pode dizer que comprei o ingresso para o primeiro dia porque eles iriam tocar, mas por problemas técnicos a banda foi transferida para o segundo dia o festival. E no dia seguinte, quando cheguei, a banda já tinha tocado. Aconteceram outros eventos em que a banda iria se apresentar e sempre acontecia alguma coisa comigo que me impossibilitava de ir ver o show dos caras. Mas então neste sábado acabei com o problema indo ver a apresentação que fizeram no BNB.

Márcio Mäzela manda sua base solada na guitarra.

Quando entraram no palco, o vocalista mandou: Boa Noite. A plastic Noir para quem ainda não conhece é uma banda que faz um som gótico pode-se dizer, misturando influências obscuras com o pós-punk. As músicas da banda têm uma atmosfera obscura, dark, então começar um show mandando um Boa Noite pode vir sim a calhar, mesmo que fosse ainda meio dia.

Airton S. manda seu vocal cavernoso.

No show tocaram músicas já conhecidas do primeiro disco da banda como os já hits “Imaginary Walls”, “Phantom in my Stereo”, “Those Who Walk By The Night”, “Desire or Disease”, “Empty Streets”, “Silent Shout”, e aproveitaram para apresentar novas músicas que parece que estão sendo gravadas, com lançamento previsto do novo disco para o ano que vem.

Danyel A, que já foi guitarrista das ótimas bandas Psico Indie e Silenzio, toca seu baixo solado na Plastic.

Foi uma boa apresentação, mesmo tendo acontecido em um horário não muito bom; 12:30. E o único pecado foi não terem tocado “Inconstancy”, música que abre o primeiro disco da banda, e uma das minhas prediletas.