OSSOS DO OFÍCIO
Ela chora de saudade
E clama pela cidade
Que não nos olha de frente.
Eu me deito no chão
Sinto pedras e agulhas
Que aos poucos me penetram
Ossos de reserva.
Deito-me. Lembro um sonho
Que tive noite passada.
Penso em transformá-lo em filme.
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