O Gladiador.

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Que pedaços recolher
De um domingo solípso?

A tarde que se decompõe
Ainda se equilibra nos arames.

O mar não revelou aos homens
Seu interminável recomeço.

Quem me ameaça no espelho
É o outro que desconheço.

Carlos Algusto Viana - A Báscula do Desejo

Comentários

Anônimo disse…
i like it....
5:49 AM
Anônimo disse…
Há uma inocência na admiração; E a daquele a quem ainda não passou pela cabeça Que também ele poderia um dia ser admirado.
Nietzsche
10:53 AM
Carlos Alberto disse…
Carlos Algusto Viana é um dos bons nomes da nossa poesia. Nietzche é um que eu tenho que começar a ler direito. Valeu : )
8:22 AM
Anônimo disse…
O soneto em óleo sobre tela foi um dos poema deste escritor que mais gostei.saber que ele é daqui me tornou ainda maiis orgulhosa de termos escritores tão fantásticos, apesar de meu conhecimento poético ainda(por que busco mudar) ser muito pequeno. Tenho certeza que a próxima visita a um livraria soara uma pergunta sobre obras deste autor e com certeza "a bascula do desejo voltara comigo.obrigada pelo conhecimento.
9:36 AM
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SUGAR.

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à e. De tuas mãos escorre o silêncio do teu sono que aos poucos me faz companhia neste domingo. Vejo tuas letras escritas no papel e teu rosto em imagem na memória me aparece. Tua voz em lacunas em minha imaginação.  Teu cheiro eu procuro na xícara do café. Tento então tolamente recriar teu nome, que aos poucos vai me surgindo nas paredes na memória. Tento recriar teu rosto que me surgiu nublado no sonho da noite passada, enquanto leio tuas letras que me vieram suspensas com gosto de lágrimas, neste papel tão branco. 25/08/2008 21:59
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