THE QUEENS OF NOISE.




Em 1977 The Runaways lançou seu segundo disco; “Queens of Noise” e embora não ter sido assim como o primeiro trabalho da banda, muito bem aceito, trouxe alguns dos grandes hits da banda, as ótimas "Queens of Noise" e "Take It Or Leave It", “Neon Angels on the Road to Ruin” "Born to Be Bad", "Califórnia Paradise", "Hollywood”. As letras que foram quase todas escritas entre Kim Fowley, Joan Jett e Lita Ford, falavam de drogas, sexo, festas e garotas selvagens que saíram de casa para tocar em uma banda de rock, em fim, músicas fáceis de cantar quando você ouve pela primeira vez.
Se o som dessas fugitivas da vida comum e do tédio que cobre tudo para a vivência da grande e melhor religião que é o rock and roll estava amadurecendo e ficando melhor, o mesmo não podia ser dito do relacionamento entre as garotas. Provavelmente as brigas já tinham começado no período do primeiro disco. Brigas e os problemas com drogas. Cherie Currie começou a abusar do uso de cocaína e bebidas, e as brigas comiam de pau entre as integrantes da banda. Fowley também foi um dos responsáveis por diversas dessas complicações, muitos falavam da forma em que ele vinculava o nome da banda fazendo um marketing grande demais em cima delas, explorando a sensualidade das garotas, criando ali uma imagem de rebeldes sem causa para muitos, apenas garotas que queriam tocar e aparecer, sem ter muita preocupação com o som feito. Coisa que nunca pode ser levada a sério tendo Joan Jett no projeto, uma mulher que sempre levou o amor à música como algo crucial em sua vida.

Talvez “Queens of Noise” fosse o começo do fim das Runaways, talvez ali a tensão já estivesse subindo cada vez mais entre as moças, e convenhamos, colocar 5 mulheres juntas trabalhando, não é algo muito fácil de levar por muito tempo. Depois deste disco, ainda lançaram um ao vivo e creio eu dois de estúdio, mas neste “
Queens of Noise” foi o último disco com a voz da bombástica Cherie Currie.

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