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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

A VOLTA.

Quando minha amiga Paula falou do " Birdman " e que o cinema americano comercial já era, eu não peguei na hora. Hoje com 15 minutos de " O Regresso " me veio na cabeça e eu entendi. Iñárritu fez mais um filme pra ganhar prêmio. (E daí, né?) E quem se importa se o Dicaprio vai ganhar prêmio por ter comido terra? Não faz a menor diferença na sua e na minha vida. Torcer pra milionário mesmo que este faça "arte" é dar chute na própria bunda. É coisa de quem fica só na espera de levar. Terem inserido um elemento pra dar real sentido à vingança na história foi de doer na consciência de quem ao menos folheou o livro do Punke . O que dizer de quem leu mesmo a narrativa e gostou da história. Mas tá certo, o filme é o filme, e só. Mas aquela melação... De toda forma, é sempre válido ver um "faroeste" na telona.

Play #2

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-Tu só gosta de beber lá porque tu faz o DJ. É meio que verdade sobre o bar em que gosto de beber. Como já falei eu tenho uns problemas com bares e nem vou contar quais são agora pras pessoas não pensarem que sou mais estranho do que já pensam. Mas beber uma ouvindo bom som faz uma diferença. E quando é o som que você gosta mesmo faz bem mais. O fato é que quando você senta pra preparar uma playlist, você não tá pensando apenas no próprio gosto, você tá pensando que a floresta onde você tá, possa curtir também o som que você tá levando. Aí você tenta fazer as escolhas com cuidado e tenta colocar ali algo pra agradar um pouco o povo (preles não pedirem pra tirar seu som antes do tempo) e pra você curtir. Bom, eu só tô enchendo linha pra mandar a playlist da noite de ontem. E eu queria dizer que foi engraçado ver o povo se divertindo com as músicas que levei, gente vindo na mesa perguntar se tinha mais música de tal artista, e queria falar pro cara que veio me perguntar quem tava toca

PARES.

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“ Essa foi a primeira vez que o vi. Ele estava escondido atrás de uma árvore perto de mim. Ele parecia bem apresentável. No dia seguinte, na cidade, ele descobriu que também sou míope. Naquela noite, sonhei que vivíamos juntos numa grande casa na cidade com uma enorme e bem iluminada cozinha. E eu usava uma calça azul e uma blusa verde apertada. E ele tirou minha roupa e comeu meu cu. E, enquanto ele me comia, um bandido entrou na cozinha e pegou as facas de carne da segunda gaveta e nos atacou, enfiando as facas nas nossas barrigas, uma de cada vez. Eu acordei aterrorizada. ”  The Lobster , filme escrito e dirigido pelo grego Yorgos Lanthinos , é uma estranha e seca visão do mundo onde as pessoas não podem mais viver sozinhas, tendo que procurar a qualquer custo semelhanças no outro para formarem um par. Seria um filme estranho se não falasse tando de como as relações são formadas neste mundinho onde vivemos.    

VOCÊ COSTUMAVA ME LIGAR.

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E se nos anos 60 o mestre Dylan tivesse acordado e resolvido fazer um cover do Drake , como ficava? O comediante, apresentador e ator Jimmy Fallon respondeu . E ficou muito bom.  

EU NÃO ME SINTO BEM AO LADO DE NINGUÉM.

" Eu não gostava mesmo quando eu era pequeno porque eu pensava que eu era maluco. E eu não queria ser maluco. Eu queria ser igual a todo mundo porque assim se sofre menos – eu pensava. Mas descobri depois, com a velhice, que ser igual a todo mundo também não é bom, de jeito nenhum. Porque todo mundo, putz, todo mundo… Não sei se tenho pena ou raiva, mas parece um desfile numa casa de bonecas e eu não me sinto bem com todo mundo nem em lugar cheio onde todo mundo vai. Eu fico tonto. E eu fico triste. Eu fico com vergonha, muita vergonha de mim e de todo mundo junto . " __________ J.C. Dinheiro Para Dançar e Comprar Lâmpadas Sem Gênio Dentro/ Ou Eu Preciso de Sulpirida .

CALMANTE.

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Toda vez que eu escuto " Little Eyes ", eu fecho os meus e a voz da Georgia me envolve e me acalma dando uma tranquilidade. Quase sempre sinto isso quando escuto miss Hubley cantando no meu ouvido. E as vezes quando estou os ouvindo tocar, lembro de um cara nos anos 60 vivendo pelo underground de Nova York com sua banda que tinha uma modelo cantando no disco de estréia. E sempre fico pensando se essa banda não tivesse existido, como teria nascido o Yo La Tengo  anos depois.

MÚSICAS PARA DORMIR EM BARES.

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Eu tenho alguns leves problemas com bares, um deles é sentar pra tomar uma gelada com boa companhia e boa conversa e ter que aguentar música chata bra garai tocando. Então sempre quando posso, levo minha música de casa pros ambientes onde vou. Lembrei agora do doutor Lecter falando que sempre leva consigo sua comida, que é preciso ter cuidado com o que se coloca na barriga. Eu penso o mesmo sobre música, mesmo respeitando tudo e não pensando que o que eu gosto é melhor que o gosto dos outros, mas é preciso ter um certo cuidado com o que se coloca dentro da mente, principalmente quando se está tomando uma. Então preparei uma playlist pra levar pro bar onde gosto de tomar uma, pensando em sons que curto ouvir e pensando em pops que o pessoal jovem possa gostar também. O cara do bar colocou pra tocar, mas eu tinha esquecido que eu não sou mais xóvem, e não sei o que os xóvens indies curtem hoje em dia. Minhas músicas não foram bem aceitas. A floresta que tava antes dançando ao som de

GÊMEOS

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Nasceram gêmeos, ligados um ao outro pelo corpo. Na infância um queria brincar com bola, o outro com o carro. Cresceram com opiniões diversas, o que um queria, não era o desejo do outro. Na adolescência um apaixonou-se por uma ruiva de cabelos curtos, o outro, por uma loira. A loira foi embora, deixando um a sofrer e o outro a lhe enxugar as lágrimas. Lá pelos trinta, decidiram fazer uma operação para separarem de corpo, o convívio já não era suportável como antes. Operação feita, cada qual para seu canto, agora eram vidas divididas. Mas somente no apartamento vazio, no silêncio pleno onde nenhum barulho era companhia, souberam separadamente que não poderiam viver um sem a presença e as manias do outro. Hoje, moram juntos dividindo o mesmo apartamento dormindo em quartos separados. 30/08/05 – 14:44

P.J.

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Poucos artistas que vieram dos anos 90 pra mim conseguiram criar uma obra tão consistente e interessante quando Polly Jean.  Dês de “ Dry ” de 92 até “ Let England Shake ” de 2011, Polly Jean criou músicas incríveis dentro de discos incríveis, uma discografia sólida e sempre instigante. Em 2007 Com o lançamento de “ White Chalk ” a moça foi diminuindo as distorções e entrando num processo intimista bem bonito. Dias atrás foi pra internet o vídeo de “ The Wheel ” música do novo disco dela, “ The Hope Six Demolition Project ”, disco que parece de certa forma dar uma continuação a algo criado no disco de 2011. Não tenho dúvidas que será um bom disco. PJ não decepciona. Acho essa apresentação dela muito boa. A energia e a forma que interpreta as canções no palco dá gosto de ver.

O MEDO

Onde fico se o lugar mal conheço? Que coração habito se não me chega pulso? Que olho me encara quando faz escuro? Que poema ou quadro tem meu traço Se é tinta escassa meu percurso vago? De que lado estou no qual escuridão me habita dia e noite?  Em que peito dôo? Que paixão sou eu sem me saber desperto? E que vida é essa que não encontro? 26/01/2004

PUNHETA.

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Boua.