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Mostrando postagens de junho, 2011

O INQUISIDOR.

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INQUISIÇÃO “ Não percebemos os fatos como virtudes e aí está o problema. A morte é algo indissolúvel. Para nossa raça a morte sempre surge precisa, enigmática, vital. A vida para nós é uma aliada fútil. Morrer para nós chega a ser uma imposição. Roemos sem desejar, mas voluntariamente, um osso que é a vida. A medula só pode ser a morte. A vida é uma espécie de brisa sempre prestes a paralisar-se. A morte é a planície por onde a brisa corre.” - Foi o senhor quem escreveu isto? – amassando ligeiramente o papel. Não respondeu. Os olhos ficaram incrustados de lágrimas. Aquilo era demais. Não queria responder. Mesmo, pensava que não podia. O inquisidor parecia calmo mas queria uma resposta. Prestes a fechar o cerco de todo, ainda parecia pouco cruel no interrogatório. “ ... Mas eles possuem o sopro eterno. E a injustiça persiste como um pêndulo congelado. É preciso acusá-los. Sua indiferença ultrapassa os limites. A ciência do lado deles nunca atingiu nível tão alto. Bem que eles nos

É ARTE.

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Colagens de Juliana Lopes nesta tarde de começo de feriado (prolongado) postados no CaJuzine .

JESUS. AMANHECE.

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Jesus, don't cry You can rely on me honey You can combine anything you want I'll be around You were right about the stars Each one is a setting sun Tall building shake Voices escape singing sad sad songs Tuned to chords strung down your cheeks Bitter melodies turning your orbit around Don't cry You can rely on me honey You can come by any time you want I'll be around You were right about the stars Each one is a setting sun Tall buildings shake Voices escape singing sad sad songs Tuned to chords strung down your cheeks Bitter melodies turning your orbit around Voices whine Skyscrapers are scraping together Your voice is smoking Last cigarettes are all you can get Turning your orbit around Our love Our love Our love is all we have Our love Our love is all of God's money Everyone is a burning sun Wilco - Jesus, ETC.

PREGUIÇA NOSSA.

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Um homem estranho chega a um lugar estranho, uma ilha, lugar fixo ou de passagem. Um homem chega a esse lugar procurando uma figura estranha e desconhecida, sua filha, ocasionada de um caso acontecido há muito tempo. O homem não sabe quem essa filha é, só seu nome, o mesmo nome de sua mãe. João das águas, o personagem em questão, perambula nas ruas de uma ilha à procura de sua filha. À procura de um pedaço seu? Nesse roteiro o escritor João Gilberto Noll traça a estória de um homem em busca de um pedaço de seu passado, um homem em busca de um presente. Noll escreve com uma prosa poética sobre a preguiça, a apatia, o desalento neste “Canoas e Marolas” , um dos volumes da coleção Plenos Pecados da Editora Objetiva . Este volume escrito por Noll sobre a preguiça, este pecado tão querido e tão cotidiano. Pecado talvez, que seja o mais difícil de ser perdoado pelos outros. Pecado que definitivamente o homem nos tempos de hoje não deva em razão ou situação alguma possuir. Preguiça , ta

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TIRO PELA CULATRA.

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Lee Dolan tinha tudo àquilo por qual trabalhou; um restaurante extremamente promissor, dinheiro, uma esposa e dois filhos, uma vida. Até que um dia sua casa foi invadida por agentes do FBI. Lee foi preso sob acusação de pose e distribuição de material pornográfico infantil. Rotulado como pedófilo, perdeu tudo. Sua esposa pediu o divorcio e levou suas crianças. Lee Dolan perdeu aquilo que conhecia como vida, e passou a caminhar como um morto não enterrado. Antes um dono de restaurante, agora trabalha como barman em um bar pé de chinelo, sem vida social, não tem mais contato com os filhos, que só se afastam a cada tentativa sua de aproximação. Sua única diversão é assistir a dançarina Connie em um peep show e tentar sonhar com uma saída para a vida miserável que leva. Encontrado por um homem misterioso que se apresenta como Agente Graves , Lee recebeu das mãos do agente uma mala com as provas de que uma garota chamada Megan Dietrich mandou os arquivos para seu disco rígido 4 anos ant