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Mostrando postagens de maio, 2011

DESVIOS, DESCOBERTAS E ZUMBIS.

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A Vila das artes dá continuidade neste mês de junho à mostra “ Documentário: Desvio e Descoberta ” nas quartas-feiras, sempre com um debatedor diferente em cada filme para falar e conversar depois das exibições. Neste mês de junho também terá as quintas-feiras a mostra “ Quando a Noite Cai: O Cinema Zumbi de George Romero ”, e como dos filmes que serão apresentados acho que só “ Diário dos Mortos ” ainda não vi, claro que se der estarei por lá, tanto assistindo os documentários inéditos para mim, quando rever os filmes de Romero. Segue aí abaixo o informativo oficial sobre o que irá rolar, com as datas e horários. Documentário: Desvio e Descoberta A Mostra Documentário: Desvio e Descoberta apresenta, na próxima quarta (01), às 17h, o filme Sem Sol (1984), de Chris Marker. A obra lança luz às reflexões sobre o tempo e a memória coletiva expressas em palavras e imagens de lugares como Japão e África. Dois polos extremos da sobrevivência. É considerado um filme-ensaio, onde uma mulh

VAMOS LÁ JACK, É CHINATOWN.

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Gostei deste clipe e da música “ Chinatown ” da banda Kitten , novidade aí para mim. A banda parece que está surgindo realmente agora, tem um Ep composto com 5 canções intitulado “ Sunday School ” que ainda não ouvi direito, mas que tá no site oficial da banda para ouvir e vender, “$ 0, 99” cada música. Tá baratim, mas como não tô para pagar, quem tiver um link aí ou conseguir baixar o disco todo, me passa que agradeço e até coloco aqui. Ao que dizem a banda não tem intuito de seguir muito tempo juntos, parecem que tem o projeto de lançar um disco ou dois e depois separação. São músicos novos, e não sei o que isso significa, mas a própria gracinha que aparece sexy se remexendo toda cantando aí em cima de uma pia parece que só tem 17 anos, e não pode perder muitas aulas. Sendo muito jovens ou não, o som da banda é bem legal, com aquele pé no passado e uma coisa nova boa de ouvir para dançar. Gostei.

A MARAVILHOSA ARTE DE ENTRETENIMENTO DA CLASSE C. OU SIMPLESMENTE, A NOITE DA XOXOTA LOUCA!

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Por que como mesmo Valesca Popozuda disse: “ Pra que ter uma Xoxota comum se você pode ter uma Xoxota Louca! ”

1985, UM ANO IMPOSSÍVEL.

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Resenha minha de 1985 de Mark Millar para o blog Espaço Vertigem . Quando Bill Carson me fez o convite para escrever para este blog, fiquei agradecido e melindroso. Seria eu capaz de escrever para um blog cujo assunto é HQs, sabendo eu tão pouco sobre? Perigoso. Não queria desapontá-lo, nem muito menos a quem venha passar por aqui. “ Relaxe, fale daquilo que você gosta, nós não sabemos de tudo mesmo, mas estamos procurando. ” Ele me disse via e-mail. Então tudo bem, enviei as resenhas sobre Sin City e 100 Balas . Fiquei contente com o resultado. E agora, o que seria? Foi então que dei a idéia a Carson de postar 1985 , série do universo Marvel , que desconheço bastante. Sempre me interessei pelo universo Vertigo , sempre me foi mais atraente que mutantes e super poderes. Mas em 1985, que li para postar neste blog, encontrei uma minissérie empolgante, emocionante, nostálgica, com muitos personagens que li quando criança. E é uma criança o cargo chefe desta série. É 1985 , (o ano em

UM VAMPIRO NAS TARDES OCIOSAS

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Ilustra by Carcarah . Separado por um tempo Que escore por ponteiros de um relógio [morto Atravessando uma tarde de sol negro Que torna meus olhos escuros, Caminho pelo dia Sem grandes preocupações. Respirando ar cinza Que deforma minhas narinas e pulmões Observando as ruínas da cidade, Percebo Que os prédios caminham devagar ao meu lado Junto com o asfalto Que vagarosamente dissolve-se E flutua para o céu Onde futuramente derramará lágrimas que deformará [minha fase. Observando a adolescência da tarde, Percebo que sou um bruto Em relação às horas E aos ponteiros do relógio, Que vagarosamente se mantém distraído Observando meu cansaço E meus medos Em relação à vida. 11/04/04

ATIRE PRIMEIRO, PERGUNTE DEPOIS.

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Existe uma dupla nos quadrinhos bem conhecida, mas que vale muito sempre lembrar; Brian Azzarello e Eduardo Risso são dois caras que estão fazendo um dos melhores quadrinhos dos últimos tempos, a já conhecida e aclamada série policial " 100 Balas ”. Até onde você iria para conseguir vingança? Até onde se pode ir para conseguir justiça? O que é justiça? Existe mesmo? Em 100 Balas Brian Azzarello criou uma HQ que conversa sobre tudo isso de um modo bem cru. Você foi preso injustamente, ou teve um membro de sua família ou amigo morto em algum acontecimento violento, então é encontrado por um homem chamado Agente Graves . Com ele, uma mala com provas irrefutáveis dos causadores do crime, uma arma e 100 balas não rastreáveis. Você pode em fim fazer justiça ao seu modo sem preocupação alguma de ir para a cadeia. Com situações assim, você não faria sua própria justiça? Não cobraria sua própria conta com juros e correção? No mundo em que Azzarello vive e retrata, uma Nova York de bec

SALTOS ORNAMENTAIS NO ESCURO.

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Ilustra de Vitor Porca Prenha -A escrita é um bicho raivoso dentro da gente. Ontem escrevi tanto que meu braço parecia uma tora de árvore perdida no rio da mesa da patroa. – Disse Zacarias. – Oxente! Vai um trago de porronca, Zaca? – Perguntou Nestor. – Tem outra: escrever demais enruguece a vista. – É mermo! Os caras ceifadas dos livros da casa de sinhazinha tem tudo cara de velho passado. Ao redor dos zôlho parece as dunas do maranhão. Umas, uma, linhas invocadas de velhice. Davam enxadadas certeiras no chão seco e sem vida no quintal da fazenda. Um passo a mais estouraria o dedão do outro e logo entrariam em desavença. Daria fim na prosa lírica de manhã de terra molhada de garoa; colocariam panos envelhecidos na sela do cavalo doado sem olhar os dentes e partiriam sem rumo em busca de porta onde lhes dessem canseira e um prato raso de comida. Homens pobres e banguelos, pessoinhas de bom coração. Tão almas límpidas que eram forast

AS NOITES PERTENCEM AOS MICHÊS?

Mais do Mesmo Crepúsculo nos telhados. Um cão abandona seu buraco de dormir Pronto para roçar as feridas expostas Nas pernas de transeuntes Com rostos-zumbis. A cidade tem cheiro de crack, Cara de junk. Há um cadáver guardado Dentro de um carrinho de supermercado, Há um protótipo de humano Pronto pra surfar no trem, Um rodízio de protozoários Nas saladas do fast-food. Crepúsculo nos telhados. Saio do hotel com meu michê Morto-de-fome. Seu traje sexy é um Uniforme gasto de grife. Durante o dia trabalha Num trapiche. À noite, dá duro. Há poças quentes de lixo coagulado E um arranjo de flores Empapuçado de vômito. Entro na lanchonete E pago o combinado. Desconto o preço da cerveja E desapareço. É só um a mais Dentro do mesmo. _____ Depois de ter sido deletado do Blogger sem motivo aparente e aviso prévio, o escritor Amirtom Alves chega com mais uma morada, e recria o Tom Zine no wordpress. O Tom Zine e